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A segunda vinda de Jesus
A segunda vinda de Jesus

 

“Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao virá do modo como o vistes subir”

At 1:11

Após a ascensão de Jesus aos Céus, os anjos declararam aos apóstolos: “Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1:11). Zacarias 14:4 identifica a localização da Segunda Vinda como o Monte das Oliveiras. Mateus 24:30 declara: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Tito 2:13 descreve a Segunda Vinda como “o aparecimento da glória”.

Arrebatamento

a)    No grego – “PARÚSIA” – estar presente. No sentido escatológico: extrair, desarraigar um povo deste mundo e elevá-lo à presença de Cristo nas alturas.

b)    No latim – “RAPTUS” – rapto repentino. Uma retirada surpreendente.

No português – arrancar, tomar de surpresa.

Será o momento em que o Senhor arrancará, tomará de surpresa, extrairá da terra a sua igreja (noiva) e a levará para se encontrar com Ele (noivo) nos ares.

A esperança

Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que têm ardido no coração em todos os cristãos.

Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda perseguição e opressão (ver Ap 3.10 nota), de todo domínio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura”, da grande tribulação.

Corpo Glorioso

O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que Cristo oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25). 

O corpo é o templo do Espírito Santo (1Co 6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do Espírito.

Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (1Co 15.26).

Galardão1)Coroa Incorruptível - Domínio Próprio (1 Co 9..24-27);

2)Coroa da Vida – Fidelidade (Tg 1.12; Ap 2.10);

3)Coroa de Glória – Pastores Fiéis (1 Pe 5.1-4);

4)Coroa da Justiça – A todos que amam a sua vinda (2 Tm 4.7,8);

5)Coroa de Exultação – Evangelização (1 Ts 2.19,20).

Galardão não tem nada a ver com a salvação. Até porque a salvação não é por obras, mas pela graça e mediante a fé. trata de uma recompensa, que receberemos nos céus ou em alguns casos, aqui na terra. 

A Bíblia fala que aquilo que Deus preparou para nós é algo inimaginável, por isso, o melhor é não se preocupar com galardão, mas em fazer a vontade de Deus, que é sempre a maior recompensa ao cristão: “ Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Co 2.9)

 

Celebração

As Bodas do Cordeiro será a consumação da união entre Cristo e a Igreja. Acontecerá depois que a Igreja for galardoada no Tribunal de Cristo. Será conduzida ao palácio real, onde se encontra a “Sala do Banquete”, quando então, se dará início à celebração da Ceia das Bodas do Cordeiro.

Neste evento, todos os santos estarão presentes, os do Oriente e do Ocidente, tomarão lugar à mesa (Mt 8.11). “Nas Bodas do Cordeiro, a Igreja apossar-se-á de toda a sua herança como a Noiva de Cristo, e Cristo a possuirá, concretizando, assim, de maneira amorosa e eterna, o plano redenção.

“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).

Sofrimento e dor

Após o arrebatamento da Igreja terá início um período de grande sofrimento, angústia, dor, desespero e perseguição sem paralelo em toda a história da humanidade. Esse período corresponde à septuagésima semana de Daniel, ou seja, à última das setenta semanas preditas em Daniel 9.24-27. As forças do mal estarão operando em toda a Terra. Por outro lado, é o período em que Deus derramará seus juízos. (Mt 24.21).

 A Grande Tribulação (Ap 7.14) é identificada no Antigo Testamento como: "o dia do SENHOR" (Sf 1.14-18; Zc 14.1-4); "tempo de angústia de Jacó" (Jr 30.7); "a grande angústia" (Dn 12.1); "a ira” (Is 26.20); "o dia da vingança" (Is 63.1-4); "o dia da ira de nosso Deus" (Sl 110.5). No Novo Testamento, como: "grande aflição" (Mt 24.21); "a hora da tribulação" (Ap 3.10); "grande tribulação" (Ap 7.14).

Governo Satânico

No início do período de sete anos, o Anticristo, sob a máscara de um político inteligente e poderoso, fará uma aliança com Israel por sete anos - e, por extensão, com as demais nações -, em que prometerá prosperidade, segurança e paz, tendo em vista a situação caótica mundial: "Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana..." (Dn 9.27-a). De fato, o mundo experimentará boa recuperação na metade dos sete anos. Fome, guerras, peste e violência parecem solucionados diante da dinâmica atuação desse "salvador" da pátria, a quem muitos passam a admirar.

Todavia, havendo transcorrido metade do tempo previsto no acordo, ou seja, passados três anos e meio de aparente paz, prosperidade e segurança, aquele político deixará cair a máscara e mostrará sua face e seus objetivos malignos: romperá a aliança com Israel; assumirá a posição de governante mundial com autoridade sobre todas as nações

Anunciará ser ele o próprio Deus; profanará o templo em Jerusalém e ali colocará uma imagem sua para ser adorada; proibirá a adoração ao Deus Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana [sete anos], mas na metade da semana [três anos e meio, 42 meses ou 1.260 dias] fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais" (Dn 9.27).

perseguirá de forma sistemática e cruel seus opositores; perseguirá por 42 meses os fiéis a Cristo; fará grandes milagres e maravilhas em razão do seu poder satânico, e, com isto, ganhará muitos admiradores. 2 Ts 2.4,9, Ap 13.5,7,8

 

Armagedom

Batalha do Armagedom (Sl 2:1-9, 21:8-12; 46:6-11; 76:7-9; 110:1-7; Isaías 2:1-19; 31:4-5; 41:11, 12; 59:17-19; 63: 1-3; 66:15, 16; Jr 30:16; Zc 12:7-9; 14- 3,4; Mq 7-16,17 e Lc 19:27).

O Anticristo e seu exército vencerá a maioria dos judeus, mas no momento que parecer que o resto está sem socorro, aparecerá o Cristo verdadeiro no Céu. Ele estará montado em um cavalo branco, acompanhado por todos seu Santos que formarão seu grande exército. Cristo destruirá o grande exército do Anticristo e jogará a este último e a seu falso profeta no Lago de Fogo para sempre.

Os judeus olharão a Cristo e o reconhecerão como o Jesus que crucificaram seus pais, pelas marcas em suas mãos. O receberão e ele principiará seu Reino Divino de mil anos sobre a terra (Zc 14:1-18; 12: 4-14; Ez 39; 2ª Ts 2:8; Ap 16:13-16; 19:11-21; Is 66:5-16; Zc 13).

As condições

Essa é a razão pela qual dois anjos clamarão que a seara da terra madura seja colhida (Ap 14:15). Terá chegado o tempo para a colheita judicial. Deus, que conferiu aos homens a liberdade de escolha, já não permitirá que eles sigam as suas distorcidas paixões. Os cépticos e os que duvidam, desafiando a própria ideia da existência de um Deus santo, serão silenciados. O problema do pecado será solucionado para sempre. Como resposta à afirmação feita pelos dois anjos, um outro anjo, figuradamente falando, meterá a sua foice sobre a terra, recolherá as uvas e as lançará sobre o grande lagar da ira de Deus (Ap 14:19).

A segunda condição que Deus não continuará a tolerar é a perseguição contra o povo de Israel. Conforme já vimos, o “iníquo” terá como o seu objetivo primário a extinção (destruição total) dos irmãos do Senhor Jesus. Contudo, Deus não se omitirá para sempre, enquanto esse maligno propósito estiver a ser levado a efeito. Chegará o momento da Sua intervenção, como parte integrante do Seu regresso à terra.

O julgamento

Jo 3.18: "aquele que nele crê não é condenado (ou julgado, aquele que não crê já está condenado (julgado), porque não creu no nome do unigênito filho de Deus“

O trono mostra o domínio, e branco representa a santidade.

Nada há que se esconda da presença de Deus e que Ele é perfeito juiz ( Hb 4:13 ). O Grande Trono Branco quando estabelecido trará a lume a medida da ira de Deus que os homens perdidos acumularam por ter um coração impenitente "Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus" ( Rm 2:5 ).

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Rm 8:1

Allan Aurichio Fernandes.